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Vacina Meningo B

Prevenção:

A vacina Meningo B previne as meningites e as infecções generalizadas (doenças meningocócicas) causadas pela bactéria meningococo do tipo B. Meningite meningocócica é uma forma grave de meningite bacteriana, altamente contagiosa, causada pela bactéria Neisseria meningitidis, também conhecida como meningococo.

É uma vacina inativada, composta por três proteínas subcapsulares e pela membrana externa do meningococo B, hidróxido de alumínio, cloreto de sódio, histidina, sacarose e água para injeção.

Indicações:

- Rotina: A SBP e a SBIm recomendam o uso rotineiro da vacina Meningo B em crianças e adolescentes, não previamente vacinados.

- Também é indicada a vacinação em adultos com até 50 anos, dependendo de risco epidemiológico e, nos viajantes com destino às regiões onde há risco aumentado da doença.

Doses:

- Crianças: A SBP e a SBIm recomendam o uso rotineiro de duas doses da vacina meningocócica B aos 3 e 5 meses de vida e um reforço entre 12 e 15 meses de vida. 

- Adolescentes não vacinados antes: duas doses com intervalo de um mês. 

- Adultos com até 50 anos: duas doses (intervalo de um mês), dependendo de risco epidemiológico. 

Contraindicação

Pessoas com histórico de anafilaxia após uso da vacina.

Eventos adversos

- Crianças menores de 2 anos pode ocorrer febre alta com duração de 24 a 48 horas (10%). Quando é aplicada junto com a tríplice bacteriana acelular, pneumocócica conjugada, Haemophilus influenzae tipo b, poliomielite e hepatite B, esse percentual aumenta para 69-79%. Por isso é preferível não aplicá-las no mesmo dia.

- Menores de 10 anos de idade: perda de apetite; sonolência; choro persistente; irritabilidade; diarreia; vômitos; erupções na pele; sensibilidade e dor no local da aplicação; reações locais (dor, calor, vermelhidão, inchaço), ocorrem em mais de 10%.

- Maiores de 11 anos: cefaleia; náuseas; dor nos músculos e articulações; mal-estar e reações locais (mais de 10%). A dor pode ser muito intensa, atrapalhando a realização das atividades cotidianas.

Meningocócica C

Proteção:

Protege contra a Meningite meningocócica. Que é uma forma grave de meningite bacteriana,  altamente contagiosa, causada pela bactéria Neisseria meningitidis, também conhecida como meningococo.  
A vacina é composta por: Polissacarídeos capsulares do meningococo C conjugados à toxina diftérica modificada (Pfizer e Novartis) ou ao toxoide tetânico (Baxter). Contém Alumínio.

Indicações
Indicada rotineiramente para crianças acima de 2 meses, adolescentes e adultos contra o meningococo do sorogrupo C. 


Doses:
- 2 a 12 meses de idade: 2 doses (intervalo de 2 meses) e um reforço após um ano de idade. Se a vacinação for iniciada entre 10 e 11 meses, não fazer reforço
- Maiores de 12 meses de idade: dose única.

A Sociedade Brasileira de Imunização recomenda um reforço aos 5 anos de idade. 
  
 Contraindicação:
- Histórico de reação alérgica intensa à dose anterior da vacina

- Doença febril aguda

- Gravidez (dependendo da situação epidemiológica).
  
Eventos adversos:
- Podem ocorrer eritema e dor local, febre, irritabilidade

- Diarreia, vômitos e anorexia

- Nódulo subcutâneo (raro) 

Meningocócica ACWY

Prevenção:

Previne as meningites e as doenças meningocócicas causadas pela bactéria meningococo dos tipos A, C, W e Y. Meningite meningocócica é uma forma grave de meningite bacteriana, altamente contagiosa, causada pela bactéria Neisseria meningitidis, também conhecida como meningococo.

É uma vacina inativada, que contém antígenos formados por componentes das cápsulas das bactérias (oligossacarídeos) dos sorogrupos A, C, W e Y conjugados a uma proteína que, dependendo do fabricante, pode ser o toxoide tetânico ou o mutante atóxico da toxina diftérica, chamado CRM-197. Pode conter também sacarose; trometamol; fosfato de potássio diidrogenado; sacarose; cloreto de sódio; fosfato de sódio diidrogenado monoidratado; fosfato dissódico hidrogenado diidratado; cloreto de sódio e água para injeção.

Indicações:

- Rotina: crianças e adolescentes

- Adultos e idosos, dependendo da situação epidemiológica.

- Viajantes com destino às regiões onde há risco aumentado da doença.

- Para pessoas de qualquer idade com doenças que aumentem o risco para a doença meningocócica

Doses:

- Crianças: deve iniciar aos 3 meses de idade. Aplicar 2 ou 3 doses no primeiro ano de vida (dependendo da vacina utilizada), e reforços aos 12 meses, 5 e 11 anos de idade.

- Adolescentes, não vacinados anteriormente: aplicar 2 doses (intervalo de 5 anos).

- Adultos: dose única.

Contraindicação:

Pessoas com histórico de anafilaxia após o uso de algum componente da vacina ou após dose anterior.

Eventos adversos:

- Mais comuns (até 10%): Inchaço, endurecimento, dor e vermelhidão no local da aplicação, perda de apetite, irritabilidade, sonolência, dor de cabeça, febre, calafrios, cansaço, e dor muscular.

- Sintomas gastrintestinais (diarreia, vômito e náusea), hematoma grande no local da aplicação, erupções na pele e dor nas articulações são menos frequentes (1-10%).

- Raros (< 1%): Insônia, choro persistente, sensibilidade diminuída da pele no local da aplicação, vertigem, coceira, dor muscular, dor nas mãos e pés e mal-estar são muito raros.

- As reações tendem a desaparecer em até 72 horas.

Vacina Pentavalente

Prevenção:

Previne as doenças: difteria, tétano, coqueluche, meningite por Haemophilus tipo b e poliomielite. É uma vacina inativada. É uma vacina combinada a DTPa. A vacina quíntupla acelular (também chamada “penta’) — inclui a tríplice bacteriana acelular (DTPa), a poliomielite inativada (VIP) e a Haemophilus tipo b (Hib): DTPa-VIP/Hib, lactose, cloreto de sódio, 2-fenoxietanol, hidróxido de alumínio e água para injeção.

Indicações:

É recomendada para crianças a partir de 2 meses de idade e pode ser aplicadas até os 7 anos, sempre que seja indicada cada uma das vacinas incluídas nessas combinações.

Doses:

Aplicar 3 doses aos 2, 4, 6 meses e 1° reforço entre 12-18 meses e 2° reforço entre 4-6 anos de idade.

Contraindicações:

- Maiores de 7 anos

- Crianças que apresentaram encefalopatia nos sete dias após a aplicação anterior de vacina contendo componente pertussis

- Anafilaxia a qualquer componente da vacina.

Eventos adversos:

Os eventos adversos, em geral, se devem ao componente pertussis. Estudos mostram que as reações a esta vacina foram menores quando comparadas com a vacina de células inteiras (DTPw).

- Reações no local da aplicação (vermelhidão, dor, inchaço)

- Febre

- Perda de apetite, vômito, irritabilidade, choro persistente e sonolência (raros)

- De 0,01% a 1% pode apresentar convulsão febril e episódio hipotônico-hiporresponsivo (EHH)

- Menos de 0,01%, problemas neurológicos (inflamação no cérebro, alterações de movimento), inchaço transitório nas pernas com manchas roxas ou pequenos sangramentos transitórios, e anafilaxia.

Os eventos adversos são um pouco mais frequentes nas doses de reforço.

Vacina Pneumo 23

Prevenção:

A Vacina Pneumocócica Polissacarídica 23-valente  (VPP23) previne as doenças causadas por 23 tipos da bactéria pneumococos. Também é chamada de Pneumo 23.

É uma vacina inativada, composta de partículas purificadas (polissacarídeos) das cápsulas de 23 tipos de Streptococos pneumoniae (pneumococo), cloreto de sódio, fenol e água para injeção.

Indicações:

Rotina: indicada como rotina em pessoas com mais de 60 anos.

Indicada também em crianças acima dos 2 anos, adolescentes e adultos com problemas de saúde que aumentem o risco de contrair doença pneumocócica (diabetes, patologias ou ausência do baço, imunodeficiências)

Contraindicações:

Crianças, adolescentes e adultos que apresentaram anafilaxia causada por algum componente ou dose anterior da vacina.

Doses:

Recomenda-se a combinação da VPP23 com a VPC13.

Iniciar o esquema com a aplicação de vacina pneumocócica conjugada (VPC10 ou VPC13).

Após, aplicar uma dose da VPP23 seis a doze meses depois da dose da vacina conjugada, e outra, cinco anos após a primeira dose de VPP23.

Eventos adversos:

Mais frequentes (>10%): dor no local da aplicação, inchaço ou endurecimento, vermelhidão, dor de cabeça, cansaço e dor muscular.

Reações locais mais intensas, com inchaço de todo braço, chegando até o cotovelo, hematoma e manchas vermelhas podem ocorrer em menos de 10% dos vacinados.

 

Vacina Pneumo 13

Prevenção:

A vacina pneumocócica conjugada 13-valente (VPC13) previne cerca de 90% das doenças graves (pneumonia, meningite, otite) em crianças, causadas por 13 sorotipos de pneumococos. É uma vacina inativada, composta por 13 sorotipos de Pneumococos conjugados com a proteína CRM197, sais de alumínio, cloreto de sódio, ácido succínico, polissorbato 80 e água para injeção.

Indicações:

Rotina: crianças de 2 meses a 6 anos

Rotina: para maiores de 50 anos, sobretudo os maiores de 60 anos (junto com a vacina VPP23)

Indicado também para crianças maiores de 6 anos, adolescentes e adultos portadores de doenças crônicas (junto com a vacina VPP23).

Contraindicações:

Pessoas que apresentaram anafilaxia após usar algum componente da vacina ou após dose anterior da vacina.

Doses:

-  Crianças > 6 anos, adolescentes e adultos com doenças crônicas, que justifiquem a vacinação e ainda não vacinados: dose única.

- Para maiores de 50 anos: dose única.

- Para os maiores de 60 anos, recomenda-se complementar a vacinação com a vacina pneumocócica polissacarídica 23-valente (VPP23).

Crianças menores de 6 anos que completaram o esquema de vacinação nas Unidades Básicas de Saúde com a vacina PCV10 têm benefícios se tomarem mais uma dose da VPC13, o que aumenta a proteção contra a doença pneumocócica.

Eventos adversos:

Reações mais comuns (> 10%): diminuição do apetite, irritabilidade, sonolência ou sono inquieto, febre e reações no local da aplicação (dor, vermelhidão, inchaço ou endurecimento).

Menos comuns: diarreia, vômitos, erupção cutânea, febre acima de 39°C.

Raras: choro persistente, convulsões, urticária, reação local intensa.

Vacina Tetraviral - SCRV

Prevenção:

Previne as doenças: sarampo, caxumba, rubéola e varicela.

É uma vacina atenuada, contendo vírus vivos “enfraquecidos” do sarampo, da rubéola, da caxumba e da varicela (catapora), lactose anidra, sorbitol, manitol, aminoácidos, traços de neomicina e água para injeção. Contém traços de proteína do ovo de galinha usado no processo de fabricação da vacina.

Indicações:

A vacina SCR-V está recomendada para crianças e adolescentes dos 12 meses aos 12 anos de idade, em substituição às vacinas tríplice viral (SCR) e varicela, quando a aplicação destas duas for coincidente.

O Programa Nacional de Imunizações (PNI) adotou a vacina SCR-V para a aplicação da segunda dose da vacina SCR e dose única da vacina varicela.

Doses:

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) recomendam, como rotina, aplicar duas doses, com intervalo mínimo de 3 meses entre elas, aos 12 meses e entre 15 e 24 meses de idade.

Nas crianças até 12 anos de idade e não vacinados: 2 doses com intervalo de 1 mês.

Para ser considerado protegido, todo indivíduo dever ter tomado duas doses na vida, com intervalo mínimo de um mês, aplicadas a partir dos 12 meses de idade.

Contraindicações:

- Gestantes

- Pessoas com comprometimento da imunidade por doença ou medicação

- História de anafilaxia após dose anterior da vacina ou a algum componente.

A maioria das crianças com história de reação anafilática a ovo não tem reações adversas à vacina. Foi demonstrado, em muitos estudos, que pessoas com alergia ao ovo, mesmo aquelas com alergia grave, têm risco insignificante de reações anafiláticas.

Eventos adversos:

- Gerais: a reação adversa mais comum é a febre (até 22%). Febre alta (> 39,5⁰C), que surge de cinco a 12 dias após a vacinação, com um a cinco dias de duração, pode ocorrer em até 15% dos vacinados.

Em 3% dos vacinados aparecem erupções na pele semelhantes às do sarampo. Esses sinais se instalam de cinco a 12 dias após a vacinação e desaparecem em poucos dias sem deixar sequelas.

- Locais: são bem raras (menos de 0,1%) e incluem ardência, vermelhidão, dor e formação de nódulo.

Vacina Rotavírus

Prevenção:

Previne a doença diarréica causada por Rotavírus.

É uma vacina oral atenuada pentavalente. É composta por 5 tipos de rotavírus “enfraquecidos”, sacarose, citrato de sódio, fosfato de sódio, polissorbato 80, meios de cultura e traços de soro fetal bovino.

Indicação:

Bebês de 6 semanas a 8 meses e 0 dia.

Contraindicações:

Crianças fora da faixa etária citada acima

Crianças com deficiências imunológicas por doença ou uso de medicamentos que causam imunossupressão;

Crianças com alergia grave (urticária disseminada, dificuldade respiratória e choque anafilático) provocada por algum dos componentes da vacina ou por dose anterior da mesma;

Crianças com doença do aparelho gastrintestinal ou história prévia de invaginação intestinal.

Doses:

Feita em 3 doses, com intervalo mínimo de quatro semanas.

Esquema padrão: 2, 4 e 6 meses de idade.

A idade máxima para começar a vacinação é 3 meses e 15 dias. Se houver atraso, a imunização não poderá ser feita. Da mesma forma, a idade máxima para a última dose é 7 meses e 29 dias.

Eventos adversos:

Sintomas de gastrenterite ocorrem em menos de 10% dos vacinados.

 Nos Estados Unidos, de 2006 e 2012, foram aplicadas 47 milhões de doses da vacina. Nesse período, ocorreram 584 casos de invaginação entre três e seis dias após a primeira dose da vacina. Esse total é muito próximo da quantidade esperada em crianças não vacinadas, o que demonstra que o risco oferecido pela vacina é pequeno.

 

Vacina da Gripe

Prevenção:

A vacina da gripe previne infecções causadas pelo vírus Influenza, das cepas que estejam contidos nas vacinas.

É uma vacina inativada, que contem proteínas de diferentes cepas do vírus Influenza definidas ano a ano conforme orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS), que realiza a vigilância nos hemisférios Norte e Sul. As cepas vacinais são cultivadas em ovos embrionados de galinha e, por isso, as vacinas contêm traços de proteínas do ovo.

Existem dois tipos de vacina para Influenza. A vacina trivalente, com duas cepas de vírus A e uma cepa de vírus B, e a vacina quadrivalente, com duas cepas de vírus A e duas cepas de vírus B.

Indicações:

Para todas as pessoas a partir de 6 meses de vida, principalmente aquelas de maior risco para infecções respiratórias.

Doses:

De 6 meses a 9 anos de idade: duas doses na primeira vez em que forem vacinadas (primovacinação), com intervalo de um mês e revacinação anual.

Maiores de 9 anos, adolescentes, adultos e idosos: dose única anual.

Menores de 3 anos a dose é de 0,25 ml e para os maiores é de 0,5 ml.

Contraindicações:

Pessoas com alergia grave (anafilaxia), a algum componente da vacina ou a dose anterior.

Eventos adversos:

- Locais: dor, vermelhidão e endurecimento (15-20%). Reações são leves e regridem em até 48 horas

- Sistêmicas: febre, mal-estar e dor muscular (1-2%). Têm início de 6-12 horas após a vacinação e persistem por um a dois dias, sendo mais comuns na primeira vez em que tomam a vacina

- Reações anafiláticas são raríssimas

- Sabe-se que a Síndrome de Guillain-Barré (SGB) pode ocorrer por mais de um motivo, mas em raras ocasiões seu surgimento coincidiu com a aplicação de uma vacina – nesses casos, surgiu entre um dia e seis semanas após a vacinação.

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