Revista Inovar - 16º edição
Oncologia: Ressonância magnética de corpo inteiro na avaliação do mieloma múltiplo

Oncologia: Ressonância magnética de corpo inteiro na avaliação do mieloma múltiplo
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A alergia é uma reação exagerada do organismo a determinadas substâncias, que recebem o nome de alérgenos. Cerca de 20% da população sofre de alguma alergia e a probabilidade de desenvolvimento desta aumenta em filhos de pais alérgicos. As manifestações clínicas das alergias variam desde crises de asma, rinites, manchas vermelhas na pele, até reações urticariformes, entre outras. Quando o alérgeno é conhecido, medidas preventivas, como o afastamento das substâncias, devem ser tomadas. Quando o alérgeno não é conhecido, deve-se utilizar a dosagem laboratorial de IgE específica para identificar o alérgeno e aplicar as medidas preventivas.
A alergia consiste em reações exageradas que o organismo sofre quando entra em contato com determinadas substâncias (alérgenos), mesmo que em quantidades pequenas. Cerca de 25% da população sofre de alguma forma de alergia. As formas alérgicas mais comuns são: a asma (bronquite alérgica ou bronquite asmática), a rinite alérgica e as alergias cutâneas.
Trata-se mais de uma característica individual do que propriamente de uma doença. O indivíduo alérgico é aquele que reage de forma exacerbada a determinado estímulo, considerado normal para outro indivíduo não alérgico. Digamos que os indivíduos alérgicos possuem um limiar de tolerância inferior a certos estímulos.
A alergia não aparece da noite para o dia. A cada vez que nosso organismo tem contato com uma substância estranha (antígeno), ele produz uma substância chamada de anticorpo. Esse anticorpo se liga a determinadas células do nosso organismo e faz com que estas liberem substâncias responsáveis pelos sintomas clínicos das reações alérgicas.
O alérgeno é o termo usado para a substância que causa reação alérgica. Alguns estão no ar como o pólen ou os fungos; outros são encontrados em alimentos como, por exemplo, no leite, nos frutos do mar ou nos ovos. Alguns insetos têm alérgenos em seu veneno; assim como, certas plantas possuem também substâncias alergênicas. No ambiente doméstico, os alérgenos encontrados mais freqüentemente são os tão conhecidos "ácaros".
Sabemos que crianças de pais alérgicos têm maior probabilidade de serem alérgicas. Crianças que possuem um de seus pais alérgicos têm 20 a 30% de chances de serem alérgicas, enquanto filhos de ambos os pais alérgicos já têm uma probabilidade de 60%. Por outro lado, a alergia pode se desenvolver em qualquer fase da vida e até mesmo em pessoas sem histórico familiar; basta para isso, que a exposição desse inpíduo a determinado alérgeno ultrapasse o seu limiar de tolerância.
Quando a reação alérgica ocorre no sistema respiratório, podemos ter desde uma rinite alérgica até crises asmáticas de intensidades variáveis. Quando o órgão acometido é a pele, podemos ter desde pequenas manchas avermelhadas, como reações alérgicas a picadas de insetos, até reações urticariformes gigantes.
Quando se conhece o responsável pela alergia, como por exemplo em uma alergia alimentar, basta evitar o alimento na dieta. Quando o agente está presente no ar como a poeira ou os fungos, podemos tentar reduzir o seu contato através do que chamamos de controle ambiental. Este consiste em cuidados persos para diminuir o contato com os alérgenos no ambiente domiciliar, como por exemplo o uso de protetores plásticos de colchão e travesseiros, de pano úmido diariamente nos pisos da casa, a troca das cortinas por persianas,etc. É possível também diminuir aos poucos a sensibilidade do indivíduo ao(s) alérgeno(s) através de imunoterapia (vacinas específicas) realizada com supervisão médica.
Além dos testes clínicos de provocação oral (exclusão e reintrodução do alimento "suspeito" da dieta), existe hoje uma série de métodos para avaliação diagnóstica das alergias, entre eles:
Neste teste são dosados anticorpos específicos contra uma grande variedade de alérgenos, como: frutas, grãos, peixes e frutos do mar, proteínas de porco e vaca, ovos e laticínios, alérgenos inalantes, como pêlos de animais, insetos, poeira e gramíneas, drogas, fungos e alérgenos ocupacionais.
A asma é uma doença crônica que causa obstrução das vias respiratórias, promovendo sensação de cansaço, falta de ar, chiados, aperto no peito e tosse. Estima-se que 7,2% da população tenha asma, número que vem aumentando significativamente, com um incremento de 73% do número de casos na faixa etária de 5 a 14 anos. As crianças são mais afetadas do que os adultos, principalmente nos 4 primeiros anos de vida, porém o quadro tende a regredir com a idade, e apenas uma em cada cinco crianças asmáticas será um adulto asmático. Medidas preventivas são fundamentais e incluem: controle ambiental (evitar exposição a substâncias que produzem alergia, ao fumo e a cheiros fortes), estar atento a alterações bruscas de temperatura, ao uso de certas drogas, a estresse emocional, atividade física e infecções respiratórias.
O que é asma?
É também chamada de asma brônquica ou bronquite, e é caracterizada por uma reação exagerada do sistema respiratório (traqueia e brônquios) a determinadas substâncias e partículas, denominadas de alérgenos. Os principais sintomas são: cansaço, falta de ar, chiado, aperto no peito e tosse, reversíveis espontaneamente ou através de Tratamento.
São substâncias capazes de provocar alergias. Os principais alérgenos inaláveis são os fungos (mofo), os pêlos de animais (gato e cão, principalmente), os ácaros, a poeira domiciliar, os pólens, a lã e até fragmentos de insetos. Os alérgenos alimentares incluem frutas, frutos do mar, proteínas de vários tipos de carne e ovo, entre outros.
Atopia é a propensão que um inpíduo tem de apresentar uma resposta do sistema imunológico à substâncias e partículas comuns, como os alérgenos inaláveis ou alimentares. Essa resposta imunológica é promovida pela produção de um anticorpo chamado imunoglobulina E (IgE), e algumas pessoas nascem com predisposição genética a apresentar reações devido ao aumento desse anticorpo.
Cerca de 50% dos pacientes asmáticos é atópico ou alérgico. Nesses casos, os primeiros sintomas ocorrem na infância e tendem a regredir na adolescência. A asma conhecida como não alérgica ou idiopática, é caracterizada por aparecer na vida adulta. Esses pacientes dificilmente apresentam história de familiares com a doença. Porém, todos os pacientes com asma, alérgicos, atópicos ou não, apresentarão os mesmos sintomas. Nos asmáticos atópicos, os ataques podem ser desencadeados tanto por fatores alérgicos como não alérgicos.
As crises de asma podem ser desencadeadas após contato com alérgenos inalantes ou ingeridos nos alimentos. Outros fatores são: infecções do trato respiratório, exercícios físicos, exposição a cheiros fortes, substâncias químicas, fumo, sensibilidade a algumas medicações e fatores de ordem psicológica.
O diagnóstico clínico é feito através da história clínica e do exame físico realizado pelo seu médico. Existem vários exames complementares, que poderão ser indicados pelo seu médico, conforme o caso de cada paciente.
Ainda não podemos afirmar que a cura existe, pois se trata de uma doença com um mecanismo complexo e múltiplos fatores envolvidos. Mas é uma doença que pode ser controlada. Entretanto, medidas preventivas são fundamentais para o controle da doença e incluem controle ambiental (evitar exposição aos alérgenos inalatórios) e outras medidas relacionadas aos fatores envolvidos no desencadeamento da asma. Existem vários produtos disponíveis para o tratamento de crises, assim como medicações para a prevenção das mesmas, que serão selecionados pelo seu médico.
O câncer do colo uterino é um tumor maligno de progressão relativamente lenta e que não manifesta sintomas na sua fase inicial. O diagnóstico precoce do câncer de colo de útero permite reduzir a mortalidade em até 70%. O exame preventivo consiste na coleta de material do colo uterino. Esse exame deve ser realizado periodicamente em todas as mulheres com vida sexual ativa e naquelas que apresentam alterações no ciclo menstrual. Vários fatores de risco já foram identificados para o desenvolvimento de câncer de colo uterino, entre eles o HPV (papilomavírus humano). Existem técnicas capazes de diagnosticar o HPV e distinguir seus diferentes subtipos, auxiliando na prevenção do câncer.
É o segundo tumor maligno mais freqüente na população feminina, sendo superado apenas pelo câncer de mama.
Sim, esse é um tumor que pode ser prevenido, uma vez que sua progressão é relativamente lenta e o exame preventivo permite detectar de forma eficiente as lesões precursoras. Esse exame consiste na coleta tríplice de material do colo do útero (região externa e interna) e da vagina (fundo de saco). É um exame de baixo custo e indolor. Sua realização periódica permite reduzir 70% da mortalidade por câncer de colo de útero.
Toda mulher com vida sexual ativa deve se submeter anualmente ao exame preventivo periódico. O exame também deve ser realizado em mulheres que apresentem alterações no ciclo menstrual ou sangramentos vaginais entre dois períodos.
O câncer de colo de útero não apresenta sintomas na sua fase inicial. O principal sintoma do câncer já localmente invasivo é o sangramento.
Sim. Vários são os fatores de risco identificados para o câncer de colo de útero, como:
• início precoce da atividade sexual
• pluralidade de parceiros
• falta de hábitos de higiene
• fumo
• uso prolongado de contraceptivos orais
Estudos mostram ainda a associação do câncer de colo de útero com o papilomavírus humano (HPV).
Sim. Atualmente, técnicas de biologia molecular permitem diagnosticar o HPV e distinguir seus diferentes subtipos. A identificação dos diferentes tipos de HPV é fundamental, uma vez que estudos indicam que alguns subtipos de HPV, definidos como de alto risco, estão significativamente associados ao desenvolvimento de câncer de colo de útero.
Os casos de câncer de mama vêm aumentando muito nos últimos anos, até porque hoje a mulher vive mais do que antigamente. É a maior causa de mortalidade de mulheres entre 39 e 58 anos, sendo que as regiões Sul e Sudeste do Brasil são as mais atingidas. Geralmente o câncer de mama é "silencioso" e a mulher não apresenta sintomas. A prática clínica mostra que 75% dos casos são detectados pela própria mulher durante o auto-exame e, nesses casos, o tumor já ultrapassa 2cm. Através de um rastreamento mamográfico é possível se detectar mais precocemente os casos de câncer de mama e se obter uma redução da mortalidade de 30 a 70%.
O câncer é o resultado da multiplicação exagerada e descontrolada de algumas células que adquirem a capacidade de invadir estruturas sadias à sua volta. Eventualmente podem deslocar-se do seu local de origem, atingir a corrente sanguínea e alcançar outras partes do corpo. Quando essas alterações ocorrem no tecido mamário, temos o câncer de mama, que se manifesta, normalmente, sob a forma de um caroço ou nódulo palpável.
Não. Existem tumores que não são denominados de câncer. Os cistos e os fibroadenomas podem ser palpáveis e não têm uma evolução ruim como o câncer de mama.
O aparecimento de ínguas nas axilas, modificações da forma e tamanho das mamas, saída de secreção escura ou com sangue pelo mamilo e modificações na pele, na aréola mamária ou no mamilo podem ser sinais indicativos de câncer de mama.
Sim, existem fatores de risco, que estão associados ao aparecimento do câncer de mama. Esses fatores devem ser identificados, pois permitem ao médico acompanhar seus pacientes individualmente e traçar condutas específicas para a prevenção.
São considerados fatores de alto risco: a história familiar (mãe ou irmã com câncer de mama na pré-menopausa) e a presença de alterações genéticas (modificações nos genes associados ao câncer de mama – BRCA1 e BRCA2). A intensificação de medidas preventivas leva à detecção precoce das alterações, aumentando a chance de cura.
A detecção das modificações nos genes associados ao câncer de mama – BRCA1 e BRCA2 – indica apenas uma predisposição, não sendo definitiva para o aparecimento de câncer de mama. Esse exame deve ser feito preferencialmente nos grupos de mulheres que apresentem uma história familiar de câncer de mama ou ovário.
O diagnóstico precoce do câncer de mama possibilita o tratamento em estágios iniciais da doença, evitando procedimentos mais radicais e aumentando as chances de cura.
A detecção precoce inclui três estratégias complementares:
• auto-exame – inspeção visual e palpação sistemática de cada mama pela própria mulher. Deve ser realizado geralmente entre o 7º. e 10º. dia após o início da menstruação;
• exame clínico das mamas – exame realizado pelo profissional de saúde rotineiramente durante a consulta;
• mamografia e ultra-sonografia – exames radiológicos.
A mamografia é um exame de raio-X das mamas. Na imagem radiográfica da mamografia o especialista consegue detectar alterações sugestivas de câncer e diferenciá-las das lesões benignas. Para a realização do exame é necessária a compressão dosada das mamas, sem a qual não é possível a visualização adequada do tecido mamário e a distinção das lesões. Apesar de ser considerada desconfortável por algumas mulheres, essa compressão não causa nenhuma agressão ao tecido mamário. Não é indicado que pacientes sensíveis realizem o exame na fase pré-menstrual, quando já existe uma sensibilidade aumentada nas mamas.
A primeira mamografia deve ser realizada entre 35 e 40 anos e controles periódicos anuais ou bianuais a partir dos 40 anos. Nas mulheres com história familiar importante, essa recomendação deve ser adiantada em 10 anos. A mamografia é o método de escolha para a detecção precoce do câncer mamário, pois consegue descobrir lesões mesmo antes de serem aparentes no exame físico. É recomendada como método de rastreamento, sendo indicada para todas as mulheres, independente da existência de sinais ou predisposição para o câncer.
A ultra-sonografia das mamas não é método de rastreamento para câncer das mamas. Deve ser considerada como um importante adjuvante em algumas condições. A mais freqüente e importante é a determinação pela ultra-sonografia da composição de um nódulo detectado pela palpação e/ou pela mamografia. Também é bastante importante na orientação de punções desses nódulos, que podem ser cistos, passíveis então de serem aspirados e resolvidos, ou sólidos, podendo-se obter material com agulha fina ou grossa para estudo mais detalhado.
Só existe um modo seguro de se curar o câncer da próstata: descobrindo-o precocemente, ou seja, submetendo-se ao exame preventivo. EXAME DE SANGUE (PSA) E TOQUE RETAL. O exame preventivo deve ser realizado por urologista, anualmente, a partir dos 45 anos. Dessa forma, consegue-se detectar tanto a Hiperplasia prostática benigna (HPB) quanto o câncer em fase inicial e ainda curável.
A próstata é um órgão pequeno, do tamanho de uma castanha, com peso aproximado de 20 gramas, localizada logo abaixo da bexiga do homem. A função da próstata é produzir parte do líquido que forma o sêmen.
As doenças da próstata são comuns e atingem desde o homem jovem até o idoso, predominando a partir dos 50 anos.
É o aumento do volume da próstata. É um crescimento benigno que ocorre após os 40-45 anos em diante, sendo mais comum a partir dos 60 anos. As causas deste aumento ainda não são bem determinadas. O crescimento da próstata comprime a uretra prostática determinando uma série de sintomas obstrutivos do trato urinário.
São sintomas comuns da HBP: ardência ao urinar, levantar várias vezes a noite para urinar, sensação de não ter esvaziado completamente a bexiga após urinar, aumento do número de micções, gotejamento acentuado no final da micção.
Prostatite é um termo usado para designar inflamações da glândula prostática. Uma próstata inflamada pode causar uma grande variedade de sintomas, sendo os mais comuns: dor e queimação à micção, necessidade frequente e urgente de urinar, dor testicular ou dor nas costas. A prostatite pode ser bacteriana aguda, crônica ou não bacteriana.
É a terceira causa de morte por câncer em homens, só sendo superado pelo câncer de pulmão e de pele. O câncer de próstata atinge principalmente homens acima de 50 anos de idade. Estatísticas afirmam que, aos 50 anos, 1 em cada 4 homens apresentam células cancerígenas na próstata. Aos 80 anos, esta relação cresce para 1 em cada 2 homens. Enquanto você envelhece, o seu risco de desenvolver câncer de próstata aumenta. Apesar do homem ter uma chance de 30% de desenvolver câncer de próstata ao longo da sua vida, somente 3% destes morrerão por causa da doença.
Não se sabe ao certo o que causa o câncer de próstata, porém sabe-se que alguns fatores, tais como transmissão genética e hormônios podem estar implicados.
Nem sempre o homem apresenta sintomas evidentes logo no início da doença, o que dificulta o diagnóstico precoce. Os principais sintomas do câncer de próstata são o hábito de levantar várias vezes à noite para urinar, dificuldades no ato de urinar e dor para urinar. Normalmente, o homem percebe uma alteração na micção, com dor ou mesmo queimação ao urinar. Muitas vezes o paciente se queixa de dificuldade, tanto no início como para parar de urinar. O fluxo de urina nem sempre sai completamente, urinando aos poucos. Outras vezes, pode-se queixar de constante dor na região pélvica, nas costas ou mesmo na parte superior da coxa. Outros pacientes podem apresentar dor ao ejacular.
PSA quer dizer Antígeno Prostático Específico (em inglês Prostate Specific Antigen). É um exame de sangue usado como ferramenta para o diagnóstico da presença de câncer de próstata. O PSA é uma proteína encontrada no sangue que é única ou específica para a próstata. Os níveis (valores quantificados) de PSA podem ser medidos no soro de um indivíduo e com esta informação é possível fazer uma triagem para o diagnóstico de câncer de próstata.
O uso rotineiro de PSA (exame de sangue) com o exame digital da próstata melhorou espetacularmente a condição de diagnosticar o câncer de próstata precocemente, e possivelmente em uma fase mais curável que antes da existência deste exame (PSA).
PSA só se encontra em homens e está presente em todo o tecido de próstata normal. As células de câncer de próstata tendem a formar e escoar mais PSA na circulação sanguínea, por esta razão são medidos os níveis de PSA. Conhecendo este fato, foi pesquisada e encontrada uma série de valores de PSA em pacientes com a glândula prostática normal. Acredita-se e ficou demonstrado que o valor de PSA deveria ser menor que 4,0. Este número é um pouco arbitrário, mas reflete pesquisas onde a maioria dos homens (95%) com glândulas de próstata normais tenha um valor de PSA de 4,0 ou menos. Atualmente já existe valores normais nas diversas faixas etárias (vide valores de referência conforme a idade).
Além disso, é importante ter em conta que nem todos os pacientes com câncer de próstata têm um PSA elevado. Até 20% do câncer de próstata diagnosticados acontecem em homens cujos valores de PSA são menores que 4,0 e é também por esta razão que além do exame de sangue é muito importante o exame da próstata pelo Urologista.
A causa não cancerosa mais comum com níveis de PSA elevados é a hiperplasia benigna da próstata (já descrito anteriormente). A HBP não é nenhum câncer, nem conduzirá ao câncer, mas a HBP pode causar uma falsa elevação de valores de PSA.
Outra causa comum de falsa elevação do valor de PSA é a prostatite. A inflamação faz o PSA escoar na circulação sanguínea aumentando os níveis de PSA (tem relatos de valores > 50,0 ng/mL). Até mesmo um exame retal simples pode fazer o PSA subir um pouco. Ficou demonstrado que a ejaculação pode causar um aumento no nível de PSA em alguns homens durante aproximadamente 48 horas. Se possível, o paciente não deveria ejacular durante 48 horas antes de um teste de PSA. Se a ejaculação aconteceu e o PSA é elevado, é necessário uma repetição do teste. O que significa dizer que aquele PSA não é uma medida de câncer, e que um PSA elevado não quer dizer que você tem câncer. O ÚNICO teste que determinará a presença de câncer com certeza é uma biópsia da próstata e o exame anatomo-patológico do tecido.
Recentes estudos sugeriram que níveis 4,0 ng/mL são muito altos para homens jovens e muito baixo para homens mais velhos. Alguns investigadores recomendam os níveis seguintes:
Idade Níveis de PSA
É bom lembrar: o PSA é somente um teste que diz da possibilidade de câncer de próstata. Um PSA normal não quer dizer que você não tem câncer de próstata. Significa que você tem mais baixo risco de ter um câncer de próstata. Reciprocamente, um PSA elevado não quer dizer que você necessariamente tenha câncer. Significa dizer que você tem maior risco que alguém cujo PSA é mais baixo.
PSA menores que 4,0 ng/mL - Se o seu nível de PSA foi pela primeira vez menor que 4, recomenda-se repetir o teste anualmente
PSA maior que 4,0 ng/mL - Vide valores de referência para a idade e procure o seu Urologista de confiança.
Sim. Apesar de inúmeros esforços para padronizar os testes de PSA, existem diferenças significativas entre as diversas metodologias existentes no mercado. Por esta razão é importante que o laboratório informe ao médico a identificação do teste usado e a sua condição no qual o mesmo foi processado. Alguns testes podem ser realizados por processos manuais, semi-automatizados e totalmente automatizados e em cada situação existem diferenças bem definidas e conhecidas quanto à sensibilidade e reprodutibilidade.
É um erro confirmar resultado de PSA solicitando exame para diferentes laboratórios, além das variabilidades pré-analíticas conhecidas, existem diferenças entre técnicas e metodologias usadas.
Atualmente encontra-se no mercado pelo menos 30 kits de diferentes procedências e diferentes preços para medir níveis de PSA no sangue.
Em novembro de 1992, a Sociedade Americana de Câncer recomendou para detecção precoce de câncer da próstata, exame de Toque Retal e PSA sanguíneo, anualmente, a partir de 50 anos. Os homens com maior predisposição, isto é, com história familiar de câncer de próstata (tio, pai, irmão, avô) ou os de raça negra, é aconselhável a partir de 40 anos.
Colesterol é um tipo de gordura produzida (sintetizada) no fígado, é uma substância muito importante para a nossa vida. Sabe-se que 70 a 80% do colesterol circulante no sangue é produzido pelo fígado, o restante provém da alimentação.
Em pequenas quantidades existentes no sangue (menor que 200.0 mg/dL) é fundamental na fabricação de hormônios sexuais, cortisona, vitamina D, ácidos biliares e outras funções. Enfim, sem ele o ser humano não sobreviveria. O colesterol também está contido em certos alimentos, como: ovos, carnes e derivados do leite. Quando comemos estes alimentos frequentemente e em excesso, a taxa de colesterol no sangue pode aumentar.
Sim. O colesterol em quantidades normais (menor que 200,0 mg/dL) é indispensável. Veja o que está escrito na definição de colesterol, ele é fundamental para o ser humano.
Os níveis de colesterol podem se elevar por 2 fatores principais: o genético e a dieta.
O fator genético é o mais importante, porém dietas inadequadas também podem elevar o colesterol.
Pessoas que têm parentes diretos com colesterol alto e história familiar de aterosclerose devem ter seu colesterol dosado. O colesterol só existe nos alimentos de origem animal.
A taxa alta de colesterol no sangue provoca o entupimento das artérias, e o excesso tende a acumular-se nas paredes, formando placas de gordura, os ateromas. Pouco a pouco eles podem “entupir” as artérias.
Este processo é chamado de ATEROSCLEROSE, grande responsável pelo infarto e derrame cerebral.
Esse risco aumenta quando a pessoa está acima de seu peso, sobrecarregando a circulação com o aumento de açúcares, gorduras e proteínas.
Usualmente, a aterosclerose não produz qualquer tipo de sintoma, até que um estreitamento acentuado ou obstrução de uma ou mais artérias ocorra. À medida que a aterosclerose estreita a artéria, o órgão afetado pode deixar de receber sangue suficiente para oxigenar os tecidos.
Existem vários tipos de colesterol circulando no sangue. A soma de todos eles (HDL,LDL, VLD) chama-se "colesterol total". O "bom colesterol" ( HDL), é assim chamado porque retira o colesterol das células e facilita sua eliminação do organismo.
O "mau colesterol "(LDL), faz o inverso, ajuda o colesterol a entrar nas células, favorecendo que o excesso seja acumulado nas artérias sob forma de placas de gordura, por isso é chamado de "Mau Colesterol".
LDL: Abreviatura de low-density-lipoproteins, lipoproteínas de baixa densidade, também conhecidas como "mau colesterol".
HDL: Abreviatura de high-density-lipoproteins, lipoproteínas de alta densidade, também conhecidas como "bom colesterol".
VLDL: Abreviatura de very-low-density-lipoproteins, lipoproteínas de muito baixa densidade.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (1996), juntamente com outras Sociedades da área de saúde, foi elaborado um documento importante denominado Consenso Brasileiro sobre Dislipidemias, onde foram retirados os valores que são considerados como referência em nosso país.
Algumas doenças levam ao aumento do colesterol, como o hipotireoidismo (diminuição da produção de hormônios pela tiróide), doenças nos rins, das glândulas supra-renais e outros. Procure o seu médico com urgência.